Inside The Temple of Darkness

As esculturas que jazem como mortos em frente as escadarias de pedra de basalto parecem mais corpos mumificados de outra era, as figuras parecem ter sido esculpidas por sumérios dados os traços e as ligações entre o homem e a espada desde tempos imemoriais, a própria escrita parece disforme e primitiva, parecida com a escrita fenícia mas bem mais antiga. Entre os pilares há uma frase que é claramente decifrada pelos que conhecem a língua: "Within the abyss are horrors that shouldn't be named". As pilastras são duas serpentes uma serpente feita de ônix e uma feita de Mármore, e mesmo distantes 4 metros uma da outra elas parece se encaixar simetricamente como se fossem se se entrelaçassem, e no alto há apenas uma figura, o caduceu de Hermes.
Dentro á um gigantesco corredor onde não há sequer um sinal de luz, ao longe pode-se ver um salão redondo com algo refletindo a luz da lua em um único ponto do círculo. Chegando até a luz, pode-se ver um lago e uma abertura no teto da caverna por onde uma frsta de luz prateada entra. Tudo parece muito bonito e natural, no entanto agora que Shed para pra observar o ambiente um pouco mais devido a luminosidade ele pode perceber sombras amorfas com 6 7 8 braços, tentáculos e olhos de puro vermelho sangue, ele pode perceber a que essas sombras animadas estão segurando criaturas meio homens meio lobos, conhecidos pelos cainitas como Bestas da Lua, mas Istar os chama de Garou. Eles estão completamente sem energia devido a luta com as criaturas de escuridão e somente ficam imóveis seguindo os cainitas com os olhos da fera. Istar entra no lago e as sombras deixam seu corpo revelando o corpo desnudo e belo da cainita, apesar de estar completamente despida ela parece nem sentir a ausência de tais objetos desnecessários para alguém tão antigo quanto ela. As sombras que saíram de Istar parecem se esgueirar e arrastar-se pelas paredes até o teto e cobrindo a única luz que há:

- Shed, venha, entre na água..abrirei as trevas..e por ela passaremos...

Shed ao adentrar no templo ficou alguns instantes parado, haviam quase tantos garous ali quanto no dia em que ele havia salvado Istar há anos atrás, desde aquela época ele tentara compreender as razões daquele ataque massivo, hoje ele começou a compreender um pouco de onde vinha todo aquele ódio. Mas uma parte de si semi-morta sentia uma espécie de pena dos Garou, talvez fosse a sua visão de que a morte sempre foi e sempre será muito mais digna que a prisão, não obstante ele apenas caminhou até Istar.

Enquanto caminhava Shed contemplava a beleza nua de sua amante e senhora, vendo todo seu resplendor e poder, por alguns instantes agradeceu ao fato de que conseguiu vencer o vicioso laço de seu antigo senhor, já que a teve à sua mercê. Apenas pensativo mas sem nada dizer, Shed para ao lado de sua amada.

- Que as trevas nos levem então. - Diz em monotom.

Istar parece advinhar os pensamentos de Shed, e não parece esboçar emoções quanto as criaturas que estão trancafiadas ao redór deles, mas os lábios se movem naquela escuridão completa:

- Eles atacaram o templo, tentaram destruir minha verdadeira forma.

- Eu os libertarei em breve, e assim eles aprenderão uma valiosa lição que jamais poderá ser compreendida pelo ódio de uma morte. Sabedoria não se compra e não se consome de impulsos, cada decisão que tomamos faz parte do todo. Se invadirmos os territórios deles eles nos matarão sem temer retaliação. No entanto, eu não farei com eles o que eles fariam comigo, esse é o pensamento mesquinho que rege a humanidade e nosso povo: Olho por olho, dente por dente. Devemos mostrar que a escuridão não é feita do mal como pensam todos. A escuridão é nada mais do que a ausência da luz!


O portal se abre abaixo dos pés deles e os transporta num vortex de vozes intermináveis e observações de olhos cruéis e repletos de fúria, a vontade é a única aliada neste tenebroso caminho que leva a todos os lugares e a lugar algum, e Istar já havia dito isso a Shed, ela repete: - Não olhe para trás.

Sem nem ao menos retirar a espada da bainha, Shed segue sua mentora.

Diante de um tempo ínfimo no mundo real porém mais parecia uma eternidade para Shed os dois aparecem em Assur, as bordas do templo do Deus Baal.

Podem-se ver algumas pessoas se aglomerando em torno de uma praça, o que parece ser um Hebreu falando em sua língua natal para os presentes, todos acendem tochas, e jogam dentro do poço que começa a cuspir labaredas de fogo.

Istar caminha entre as pessoas vestida dos habituais remendos de escuridão, sem nem mesmo olhar ao seu redór, seu foco é o templo que se ergue majestoso a sua frente, as imagens na entrada são parecidas com a antiga imagem de Baphomet na Babilônia.

O templo não possui uma estrutura muito diferente da do templo de Reshpeh, parece mais uma comuna feita de argila e barro, com ao todo 9 colunas rodeando-o.

- É estranho, normalmente haveria alguém para nos recepcionar.

- Talvez algo tenha acontecido. - Comenta Shed com um tom de obviedade, levando sua mão para a bainha de sua espada. - Ou talvez o enclave já começou. - O sangue do Brujah se agita e seus movimentos parecem ligeiramente mais rápidos. (Ativado rapidez 1 para prontidão)

Na porta do templo pode-se ver alguns guardas carregando um homem nos braços, e rumando para dentro do templo, isso seria algo normal, senão fosse o fato do homem estar com um pedaço de madeira trespassado no peito.

(opa! vou diablerizar esse nubi dormindo ai! 8D)
Em um ato instintivo Shed se põe à frente de Istar, voltando em seguida sua face na direção do ponto de origem dos homens, tentando discernir o ponto de origem dos guardas.
(OFF: se ele chegar a ver alguma coisa realmente interessante nessa direção, ignore o resto do post.)
Percebendo que não havia nada que pudesse ser feito Shed se volta para Istar. (Vou assumir que ela não ficou abalada D: )
- Você reconhece o carregado? - Ainda havia o tem monótono de sempre, mesmo que houvesse uma clara carga de "adrenalina" no cainita.

Istar para por um momento e olha ao redór, parece atenta a alguma coisa.

- Não, jamais o vi em toda minha existência...

- Menos mal... - Disse ele cerrando punho. - Provavelmente é um invasor. Vamos ter que persuadi-lo a falar. - Um sorriso quase maldoso brotou em um dos cantos de seu rosto. - E eu sei ser bastante persuasivo...

Istar começa a subir as escadarias do templo e fala
- Aparentemente estão levando-o para os aposentos internos.

- Hm... é provável que agora tenhamos uma recepção... - Acompanhando Istar ao seu lado, apesar de seu pupilo, ele age como se fosse um igual a ela. - E enfim descobriremos o que é isso tudo.